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O Acrílico na Saúde

Propriedades químicas fazem do material ideal na área da saúde, desde a fixação de próteses à composição de ambientes hospitalares

Desde então, graças à compatibilidade com o tecido humano, o polimetacrilato de metila Acrílico na saúde(PMMA), nomenclatura química do acrílico, foi incorporado a uma extensa variedade de aplicações desde o uso médico, como lentes intraoculares, próteses dentárias, cimento ósseo e implantes estéticos, até a composição de equipamentos hospitalares, como incubadoras, e no mobiliário e sinalização dos ambientes.

De acordo com o presidente da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais (SLABO), Dr. Luís Alberto dos Santos, as modernas técnicas de prótese e cirurgia plástica teriam sido impossíveis sem os materiais plásticos. “Os tecidos do corpo aceitam muito bem os plásticos por possuírem grande estabilidade química, física e bioquímica e não apresentam efeitos cancerígenos”, diz o especialista.

É por causa dessas propriedades que a principal aplicação do PMMA na medicina até hoje é o cimento ósseo para fixação de próteses articulares – como ombros, cotovelos e joelhos – e na remodelação óssea perdida. O pó de metacrilato de metila (MMA) é misturado ao líquido dando origem a uma espécie de cimento que endurece gradualmente e adere a prótese ao osso. O grande divulgador desse conceito foi o renomado cirurgião ortopédico inglês, John Chanrley, que utilizou resina acrílica para o osso, em 1965, para fixação de uma prótese de quadril. “Nunca mais se usou outro material”, afirma o Dr. Santos que também é professor de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Não existe nenhum substituto melhor para o PMMA. É o procedimento mais simples, barato e seguro até hoje.”

Ainda, segundo o especialista, o material também é o mais utilizado para a realização da vertebroplastia percutânea, que consiste na injeção de PMMA no corpo vertebral para tratamento de fraturas por osteoporose ou tumores. O procedimento é realizado sob radioscopia que permite ao médico localizar a área afetada e injetar o produto com precisão.“Ele fortalece a estrutura e estabiliza o corpo vertebral , ajudando a recuperar a funcionalidade da vértebra.”

Outra aplicação em que o PMMA se destaca é na composição das lentes intra-oculares (LIO). Desde 1949, elas são colocadas internamente no olho para substituir o cristalino opacificado removido na cirurgia de catarata. São diferentes das lentes de contato, colocadas sobre a superfície da córnea para correção de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. A odontologia.

Foi durante a Segunda Guerra que o acrílico ganhou notoriedade mundial com a aplicação pioneira nos cockpits e para-brisas de aviões. A experiência na indústria aeronáutica permitiu que outra área voltasse sua atenção para o material: a medicina. Durante o conflito, os médicos observaram que os pilotos que tinham os olhos atingidos por fragmentos de acrílico não apresentavam rejeição ao material, como ocorria com o vidro.

também ganhou com essa descoberta. Atualmente, a maioria dos profissionais prefere os dentes de resina acrílica aos de porcelana por não produzirem ruídos quando o paciente mastiga ou fala. Também apresenta durabilidade superior e é mais fácil de ajustar, podendo ainda ser coloridos para combinar com os dentes e o tecido das gengivas do paciente.

O Acrílico nas Cirurgias Plásticas

O PMMA também mudou a forma das cirurgias plásticas. O material possibilitou a criação de uma técnica de implante estético sem cortes na face e no corpo, conhecida popularmente como Bioplastia. Cada região do corpo recebe concentrações do produto determinadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que são de 2%, 10% e 30%. Por ser um material biocompatível, pode ser injetado no osso e moldado de acordo com o formato desejado, no músculo – para aumentar os glúteos e contornos dos lábios, e no tecido gorduroso e na pele para tratar rugas e sulcos. De acordo com o cirurgião Dr. Almir Nácul, responsável por difundir a Bioplastia no Brasil, a técnica “é o implante de substâncias que são compatíveis com o corpo humano, para aumentar o volume de determinadas áreas do rosto e do corpo. Essas substâncias não são tóxicas, não causam alergia nem rejeição. São implantadas através de um pequeno furo na pele, sem cortes nem pontos, com a utilização de microcânulas com ponta arredondada, para não causar lesões nos vasos sanguíneos nem nos nervos”.

No Brasil, o procedimento ganhou mais popularidade nos últimos cinco anos. É o tempo que o cirurgião plástico Dr. André Freitas Colaneri utiliza a técnica em seus pacientes. “Ele não é absorvido, ao contrário de outros produtos, proporcionando resultados duradouros”, afirma. “São raros os casos de reação, mas por ser praticamente impossível de retirar em casos de reações adversas, sou cauteloso em sua aplicação. Uso como opção em casos selecionados e não como rotina e primeira indicação.”

O Acrílico nos ambientes de Hospitais e Clínicas

Além do uso médico, o acrílico foi descoberto recentemente por hospitais e maternidades na construção dos ambientes. Como não é poroso, o
material evita o crescimento de fungos, mofo e bactérias quando devidamente limpo. É também de fácil limpeza e manutenção e por ter a superfície sólida não abre espaço para rachaduras ou vão de infiltração de sujeiras.

A Unigel Plásticos oferece no Brasil uma chapa acrílica específica para esse tipo de aplicação – a Novanite. Ela é composta de 1/3 de resina acrílica e 2/3 de minerais naturais, o que lhe confere a aparência de pedra natural. “A Novanite pode substituir o granito com a vantagem de não absorver bactérias. Por isso, tem sido amplamente utilizadas em áreas hospitalares”, diz Luis Vargas, gerente comercial da Unigel Plásticos, empresa fundadora do Indac.

A flexibilidade do acrílico também contribui para esse tipo de aplicação, já que permite criar todos os tipos de formas e tamanhos. Foi por causa dessas propriedades que o Hospital Infantil Sabará, por exemplo, adotou o acrílico em laboratórios, lavabos de banheiros e até nas bancadas da recepção. “A limpeza de um ambiente hospitalar é muito importante, por isso optamos por usar o acrílico”, afirma a arquiteta responsável pelo projeto, Diana Malzoni,“O material também permite a composição de peças únicas, eliminando emendas e frestas que são focos de sujeira e contaminação. Além disso, o acrílico é resistente e permite reparos ou reformas com menos frequência.”

Por proteger os pacientes de agentes infecciosos, o acrílico há muito tempo também dá forma a equipamentos de uso hospitalar. A aplicação mais comum é em incubadoras neonatal que surgiram no final do século 19 e revolucionaram o tratamento de recém-nascidos. As aracterísticas do material garantem maior conforto térmico e acústico. Além da transparência que permite o acompanhamento visual e a realização de exames sem contato físico com o bebê.

Fonte: Indac

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